Todo estudante que carrega mochila com muito material escolar e toda mulher com bolsa pesada a tiracolo já sentiu ou vai sentir dor nas costas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das pessoas têm ou terão esse problema ao longo da vida.
Segundo o ortopedista Olavo Letaif, se um indivíduo acha ou sente que está suportando uma carga acima do limite, já é um indício de que pode desenvolver uma dor nas costas. A regra é simples: um ser humano deve carregar até 10% do seu peso. Por exemplo, quem pesa 70 quilos pode ter até 7 quilos na bolsa.
E o ideal é distribuir melhor esse peso, com mochila de duas alças bem ajustadas ou um carrinho - mas muitos alegam que bolsas com rodinhas dificultariam a mobilidade nas ruas, calçadas e degraus. Mochilas usadas na região da coluna lombar (na altura do abdômen) podem causar um dano maior, segundo Letaif.
Os sinais de alerta da dor nas costas são:
- a que dura mais de três meses;
- ocorrida após um trauma;
- a que atrapalha o sono;
- a seguida de febre, perda de peso ou alteração da força e da sensibilidade nos braços e pernas;
- e a que acomete crianças ou idosos.
Mas, de todas as dores, cerca 10% são graves. A maioria é benigna e passa em 2 ou 3 meses.
Os principais fatores para desconforto na coluna são:
- predisposição genética,
- má postura,
- falta de atividade física,
- excesso de peso,
- trabalho com trepidação (como motoristas de ônibus)
- e problemas psicológicos como estresse e mau relacionamento na empresa ou em casa.
Com o tempo, as dores podem se transformar em: desgaste da coluna, quebra de vértebras, escoliose (desvio para o lado) ou cifose (desvio para frente). Para dormir, de acordo com Fogaça, o colchão não deve ser muito duro nem muito mole. E o melhor jeito de deitar é de lado ou de barriga para cima.
Fonte: Bem Estar
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